TESTE DA ORELHINHA

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

8 sinais de que você pode estar com depressão

Doença, que atinge cerca de 10% dos brasileiros, é caracterizada por conjunto de sintomas que vão desde tristeza duradoura até problemas para dormir

Vivian Carrer Elias
Depressão: Doença pode dificultar concentração e raciocínio, prejudicando o desempenho no trabalho e nos estudos
Depressão: Doença pode dificultar concentração e raciocínio, prejudicando o desempenho no trabalho e nos estudos(Thinkstock/VEJA)
A depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é mais prevalente entre mulheres. No Brasil, cerca de uma em cada dez pessoas sofre com o problema. Embora seja uma doença comum, a moléstia carrega estigmas que dificultam seu diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento adequado.
O primeiro deles está no fato de a depressão ser um transtorno mental. "Percebemos que o preconceito com as doenças mentais faz com que muitos pacientes, principalmente os homens, demorem a aceitar que têm o problema e a procurar um médico, atrasando o tratamento", diz Rodrigo Martins Leite, psiquiatra e coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. 
Limite — Além do preconceito com os transtornos mentais, a dificuldade de interpretar os sintomas faz com que uma pessoa demore a procurar ajuda. Os sinais podem ser confundidos com sentimentos naturais do ser humano, como tristeza, indiferença e desânimo. Esses sentimentos passam a configurar um quadro de depressão clínica quando a variação do humor começa a afetar negativamente vários aspectos da vida do paciente — da produtividade no trabalho e nos estudos às relações com outros indivíduos, passando pela qualidade do sono e a disposição física para realizar as atividades do dia a dia.
"Muitas vezes é difícil diferenciar a tristeza comum da depressão. O humor das pessoas nunca é constante, sempre vai existir uma variação. Uma situação negativa pode desencadear tristeza, luto. Isso é diferente da depressão clínica, que é uma síndrome que vem acompanhada por outros sintomas", explica Mara Fonseca Maranhão, psiquiatra da Unifesp e do Hospital Albert Einstein.
Definição — Os critérios atuais para diagnóstico da depressão — estipulados por entidades médicas como a OMS e a Associação Americana de Psiquiatria — determinam que, para ser detectada com a doença, uma pessoa deve apresentar ao menos cinco sintomas do transtorno. Entre eles, um deve ser obrigatoriamente o humor deprimido (tristeza, desânimo e pensamentos negativos) ou a perda de interesse por coisas que antes eram prazerosas ao paciente. Os outros sintomas podem incluir alterações no sono, no apetite ou no peso, cansaço e falta de concentração, por exemplo.
Segundo o psiquiatra Rodrigo Leite, os critérios dizem que esse conjunto de sintomas deve ser apresentado pelo paciente na maior parte do dia, todos os dias e durante pelo menos duas semanas para que seja considerado como sinais de depressão. Por isso, estar atento a sintomas como esses — e a duração deles — é importante para que uma pessoa procure um médico e saiba se precisa ser submetida a um tratamento.
Doença do corpo — As causas exatas que levam à depressão ainda não são completamente conhecidas. "Sabe-se que situações como problemas financeiros ou conjugais, desemprego e perda de um ente querido alteram estruturas cerebrais que são sensíveis a hormônios relacionados ao stress, especialmente ao cortisol. Com isso, há um desequilíbrio no cérebro que desencadeia os sintomas depressivos", explica Leite.
Apesar disso, a depressão não é uma doença apenas do cérebro – e levar esse fato em consideração é essencial para o sucesso do tratamento. "As pessoas precisam saber que, diferentemente do que se pensava antes, a depressão não afeta apenas o cérebro, e o tratamento não depende exclusivamente de antidepressivos. Hoje, sabemos que essa é uma doença de todo o organismo", diz Rodrigo Leite.
De acordo com o psiquiatra, cada vez mais a ciência mostra que a doença está relacionada a problemas como baixa imunidade, alterações dos batimentos cardíacos e acúmulo de placas de gordura no sangue. Ou seja, a depressão é também um fator de risco a doenças como as cardíacas, incluindo infarto e aterosclerose. "Ainda não está claro de que forma a depressão leva a essas condições, mas sabemos que a relação existe", diz Leite.
Por esse motivo, o tratamento da depressão não deve incluir apenas antidepressivos. "Pessoas com depressão também precisam evitar hábitos como sedentarismo, tabagismo e má alimentação, que predispõem mais ainda uma pessoa a doenças cardiovasculares. Os pacientes devem saber que mudar esses hábitos é tão importante no tratamento quando os medicamentos."
Os psiquiatras alertam que as pessoas, assim que notarem que apresentam sintomas depressivos — e que eles são duradouros —, devem consultar um médico. "O tratamento contra a depressão com antidepressivos, psicoterapia e mudanças de estilo de vida é eficaz, principalmente se for iniciado precocemente", diz Mara Maranhão.

Oito sintomas de depressão:
Alteração do humor


O principal sintoma da depressão é o humor deprimido, que pode envolver sentimentos como tristeza, indiferença e desânimo. Todos esses sentimentos são naturais do ser humano e nem sempre são sinônimo de depressão, mas, se somados a outros sintomas da doença e persistirem na maior parte do dia por ao menos duas semanas, podem configurar um quadro de depressão clínica. “O humor deprimido faz com que a pessoa passe a enxergar o mundo e a si mesma de forma negativa e infeliz. Mesmo se acontece algo de bom em sua vida, ela vai dar mais atenção ao aspecto ruim do evento. Com isso, o paciente tende a se sentir incapaz e sua autoestima diminui”, diz o psiquiatra Rodrigo Leite, do Instituto de Psiquiatria da USP.

Desinteresse por coisas prazerosas


Perder o interesse por atividades que antes eram prazerosas é outro sintoma importante da depressão. O desinteresse pode acontecer em diferentes aspectos da vida do indivíduo, como no âmbito familiar, profissional e sexual, além de atividades de lazer, por exemplo. “O paciente também pode abrir mão de projetos por achar que eles já não valem mais o esforço, deixar de conquistar novos objetivos ou de aproveitar oportunidades que podem surgir em sua vida”, diz o psiquiatra Rodrigo Leite.

Problemas relacionados ao sono


Pessoas com depressão podem passar a dormir durante mais ou menos tempo do que o de costume. É comum que apresentem problemas como acordar no meio da noite e ter dificuldade para voltar a dormir ou sonolência excessiva durante a noite ou o dia. 

Mudanças no apetite

Perda ou ganho de peso

Mudanças significativas de peso podem ser uma consequência da alteração do apetite provocada pela depressão — por isso, são consideradas como um dos sintomas da doença. 

Falta de concentração


Em muitos casos, a depressão também pode prejudicar a capacidade de concentração, raciocínio e tomada de decisões. Com isso, o indivíduo perde o rendimento no trabalho ou nos estudos. Segundo a psiquiatra Mara Maranhão, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a depressão pode impedir que o paciente trabalhe ou estude, ou então faz com que ele precise se esforçar muito para conseguir concluir determinada atividade.

Cansaço


Diminuição de energia, cansaço frequente e fadiga são comuns em pessoas com depressão, mesmo quando elas não realizaram esforço físico. "O indivíduo pode queixar-se, por exemplo, de que se lavar e se vestir pela manhã é algo exaustivo e pode levar o dobro do tempo habitual", segundo o capítulo sobre depressão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), feito pela Associação Americana de Psiquiatria.

Pensamentos recorrentes sobre morte


Em casos mais graves, pessoas com depressão podem apresentar pensamentos recorrentes sobre morte, ideação suicida ou até tentativas de suicídio. A frequência e intensidade dessas ideias podem mudar de acordo com cada paciente. "As motivações para o suicídio podem incluir desejo de desistir diante de um obstáculo tido como insuperável ou intenso desejo de acabar com um estado emocional muito doloroso", de acordo com o DSM-5.

7 pecados mortais que destruirão o seu casamento

  • Baseado em um estudo feito com milhares de casais, estes destruidores de casamento estão no topo da lista. Se você puder eliminar esses sete pecados de seu casamento, seu relacionamento vai ser para sempre.

  • Em seu livro, Lutando por seu casamento,(Fighting For Your Marriage) os doutores Markman e Stanley identificam o que eles chamam os quatro sinais de alerta que refletem a deterioração de um relacionamento: agravamento da negatividade, desvalorização, interpretação negativa e afastamento. Estes são os primeiros quatro pecados mortais que destruirão o seu casamento.
  • 1. Agravamento

    Quando uma conversa sobre lavar os pratos termina com o tema do divórcio, você experimenta um agravamento. Agravamento é algo que irá destruir o seu casamento; cria-se um ambiente onde se alimenta críticas e reclamações. Este agravamento pode ocorrer rapidamente ou ao longo do tempo. Se você se encontra enredado em crescentes tensões com o seu cônjuge, reconheça que você precisa colocar a conversa em pausa e planejar um tempo no final do dia para discutir a questão. Repita esse processo até que vocês possam ter uma conversa que não terá que ser reagendada devido a um novo agravamento.
  • 2. Incompreensão

    Quando você nunca se sente bom o suficiente, e seu cônjuge não parece entender, pode ser por causa de falta de valorização. Ela se manifesta quando você se sente como se nunca conseguisse se explicar, quando você está sendo constantemente interrompido e quando sente que sua opinião não importa. Este é um caminho perigoso, porque todos querem se sentir compreendidos. Se você invalida constantemente seu cônjuge, este pode ser tentado a encontrar alguém que o valoriza e respeite, que por sua vez levará a uma série de outros pecados que não serão discutidos aqui.
  • 3. Interpretação negativa

    Você liga para o seu marido na hora do almoço e ele não atende, então você começa imediatamente a pensar que ele está almoçando com outra mulher. Um soldado que está em campo, liga para sua esposa que não atende ao telefone; ele imediatamente pensa que ela o está traindo. Quando as coisas neutras ou até mesmo positivas são ditas ou feitas e um cônjuge interpreta rapidamente a ação como negativa, um sentimento de medo pode permear sua casa. Seu cônjuge pode ter medo de dizer ou fazer qualquer coisa ainda que amável ou carinhosa por medo de que a ação será tomada como um ato de guerra. Uma relação em que um dos cônjuges é culpado de interpretação negativa não dura muito. Para superar isso, sempre parta do princípio de que cada palavra e ação de seu cônjuge têm a melhor das intenções.
  • 4. Afastamento

    Tradicionalmente, os homens são os mais culpados de afastamento. Evitar o seu cônjuge ou evitar falar sobre determinado assunto, pode se tornar um problema permanente. O desejo de se retirar e evitar o cônjuge podem ser porque você está tentando evitar mais um dos sete pecados capitais que irão destruir seu casamento.
    Os três últimos pecados mortais que destruirão o seu casamento incluem dizer "não" para o seu cônjuge, interpretação errada e infidelidade emocional. Cada um desses pecados é igualmente mortal como os quatro primeiros e terão uma influência destrutiva sobre o seu relacionamento.
  • 5. Dizer "não"

    Humildade, amor e confiança são necessários para nunca dizer "não" ao seu cônjuge. O egoísmo sempre será revelado como o principal motivo que uma pessoa diz "não" ao seu parceiro. Desenvolva o hábito de dizer "sim" a todos os pedidos de seu cônjuge para combater o pecado mortal de dizer "não". Se ambos adotarem essa filosofia em seu casamento, o amor e emoção vão tornar seu relacionamento mais profundo e significativo.
  • 6. Interpretação errada (ler a mente do outro)

    O oposto de comunicação é a leitura da mente. Presumir o que o seu cônjuge está pensando e sentindo pode ter consequências perigosas para o seu casamento, especialmente se você combinar isso com uma interpretação negativa. A leitura da mente acontece quando você adivinha incorretamente os pensamentos e sentimentos do outro. Um leitor de mentes vai sempre acreditar que seu palpite está correto e agirá com base nessa crença, sem consultar o seu parceiro. Para combater a interpretação equivocada, conversem. Se você tiver alguma dúvida, pergunte. Se você quer que o seu cônjuge faça alguma coisa, peça. Se você quiser que o seu cônjuge saiba de alguma coisa, diga a ele. A comunicação é a cura para a interpretação errada.
  • 7. Infidelidade emocional

    Dr. Gail Saltz sugere sete bandeiras vermelhas que mostram que você cruzou a linha da infidelidade emocional. Se você está compartilhando suas esperanças e sonhos com alguém que não seja seu cônjuge você pode estar no caminho da infidelidade. Algumas das outras bandeiras incluem vestir-se para determinada pessoa, procurar oportunidades para passar tempo juntos, dizer ou fazer coisas que você nunca diria e faria na frente de seu cônjuge, falar sobre os problemas em seu casamento, desejar que sua comunicação seja mantida em segredo e começar a se sentir dependente do tempo que passa com essa pessoa. A melhor maneira de evitar esse tipo de coisa é nunca ficar sozinho com alguém do sexo oposto.
    Cada um dos sete pecados capitais que podem destruir o seu casamento continuamente procura se infiltrar no seu relacionamento. Entender o que esses pecados são e fazer planos para combatê-los irá lhe poupar a dor e a tristeza que entrará em sua vida devido a eles. Não permita que o agravamento negativo, a incompreensão, interpretação negativa, o afastamento, o uso do "não", a interpretação errada ou a infidelidade emocional corroam seu casamento. Discuta cada um desses pecados com o seu cônjuge e façam um plano para eliminar qualquer um deles de seu casamento.

7 frases que destruirão seus filhos

  • Tome cuidado para não danificar permanentemente a frágil autoestima de seus filhos com declarações como essas.

  • A raiva, o cansaço e a frustração que vêm com problemas cotidianos podem exasperar-nos e nos fazer dizer coisas que realmente não sentimos. Estas são algumas das piores combinações de palavras que podemos dizer aos nossos filhos, independentemente da idade deles, mas especialmente às crianças pequenas. Os efeitos dessas palavras podem ir além do que você acredita e do que você ou seus filhos podem controlar.
  • 1. "Você nunca faz nada direito"

    Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.
  • 2. "Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão"

    Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.
  • 3. "Você é gordo/feio/burro"

    Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.
  • 4. "Eu tenho vergonha de você"

    Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem. Talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.
  • 5. "Eu queria que você nunca tivesse nascido"

    Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.
  • 6. "Eu cansei, não te amo mais"

    Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente porque ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.
  • 7. "Não chore, não é nada sério"

    "Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos." Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
    Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.
    Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Frases que destruirán a tus hijos.