TESTE DA ORELHINHA

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

VÍCIOS

Marcos Paterra
O vicio é um tema um tanto complexo, onde temos de abordar de varias maneiras  para poder o entender, vamos começar pela Organização Mundial de Saúde (OMS) através do Código Internacional de Doenças (CID-10), preconiza que a dependência química é uma enfermidade incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência.

Na CID.10 a dependência é definida como :“ Um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física.

A síndrome de dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou o diazepam), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.
Os dependentes costumam obedecer a um padrão de personalidade ao longo do tempo de dependência. Existem traços e características de comportamento, relacionamento e percepção da realidade comuns aos dependentes. Isso não quer dizer que eles fiquem todos com a mesma personalidade, mas que, dentro da individualidade de cada um, eles apresentam características comuns uns com os outros.
“Fiquei alarmado com o número de jovens que estão usando bebida alcoólica cada vez mais cedo. Um número considerável começou a utilizar com menos de 10 anos de idade. E tem outros tipos de drogas que eles confessaram que fazem uso, mas o consumo do álcool é bastante alto” (Entrevista com diretor, escola pública, Salvador)”.
Pode-se dizer que algumas drogas que atuam no cérebro, ou no fornecimento sanguíneo ao cérebro, e levam à dependência. Ele, ou ela, passa então a sofrer sintomas de sofrimento físico e psicológico quando interrompe o consumo de drogas. Este estado de dependência pode levar os consumidores a desejar a droga, apesar de com isto estarem a prejudicar o seu trabalho, saúde e família.
Para que se tenha uma idéia da influencia das drogas, o crack[2] após 12 (doze) segundos  chega ao cérebro do  usuário, sua ação é tão forte e “aparentemente” prazerosa, que o dependente entra em estado de “euforia”  de 5 a 15 minutos, porem quando acaba o efeito o usuário entra em depressão, e o único meio que ele encontra para sair desse estado  é consumindo uma nova pedra da droga.
O poder dessa droga é tão avassalador  que provoca destruição dos neurônios e causa degeneração dos músculos alem de causar o AVC ( acidente vascular cerebral).
Espiritualmente, os vícios acarretam vinculações perispirituais, cujas consequências se projetam na vida espiritual futura, depois que a alma se desprende do corpo físico, com a agravante de poder ser responsável por doenças cármicas em reencarnações vindouras.
É oportuno lembrar ainda que muitos viciados são pessoas dotadas de mediunidade, sofrendo a atuação de entidades espirituais que se sintonizam com os seus pensamentos e se comprazem em fazer com que se mantenham no vício e dificultam a sua recuperação, indicando a necessidade de um tratamento espiritual que deve ser feito paralelamente ao tratamento médico.
“Hábito vicioso, facilita a interferência de mentes desencarnadas também viciadas, que se ligam em intercâmbio obsessivo simples a caminho de dolorosas desarmonias...”
Abordando esse problema, André Luiz, no livro No Mundo Maior, afirma: “A medicina inventará mil modos de auxiliar o corpo atingido em seu equilíbrio interno; por essa tarefa edificante, ela nos merecerá sempre sincera admiração e amor, entretanto, cumpre a nós outros praticar a medicina da alma, que ampare o espírito enleado nas sombras”... E continua no terceiro parágrafo: “É mister acender, em derredor de nossos irmãos encarnados na Terra, a luz da compaixão fraterna, traçando caminhos à responsabilidade individual. Haja mais amor ante os vales da demência do instinto e as derrocadas cederão lugar a experiências  santificantes”.
O tratamento médico baseia-se fundamentalmente na assistência médica e psiquiátrica. Paralelamente, deve ser feito o tratamento espiritual aplicado nos centros espíritas, como o passe magnético, a água fluidificada e a desobsessão, sempre que necessária, tanto na prevenção, como no tratamento das doenças da alma.
A droga é um dos maiores flagelos sociais. Quem nela entra dificilmente sai, ao  desencarnar sai  desta vida destroçado, perdido, com inúmeros problemas, mais a tendência inata para a droga quando reencarnar. Quando intoxicamos o nosso corpo, destruindo-o com o uso de drogas, acabamos por afetar o nosso corpo espiritual (perispírito), corpo espiritual esse que será o molde energético do futuro corpo de carne em futura reencarnação.
Drogando-se, o ser humano sofre um embotamento da razão, perde faculdades, perde o seu projeto evolutivo que fizera antes de reencarnar, e que vai ter de repetir em futura reencarnação, com a agravante de vir em piores condições físicas, derivado das doenças consequentes do uso de drogas. Sofre assim uma estagnação intelectual e espiritual, perde tempo, sofre no mundo espiritual (pois aí se adentra na qualidade de um suicida) e também no mundo físico em futura vida, comprometendo a sua futura reencarnação.
“pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinqüência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte”. 
Se estudada e bem compreendida, a Doutrina Espírita é um dos maiores preservativos contra o suicídio e o uso de drogas, já que o homem, consciente da sua condição espiritual, tudo fará para sair com êxito da vida, para evoluir intelectual e moralmente, até que um dia Pela lei natural da vida o seu corpo perca a vitalidade e morra.
É necessário evangelizar os adolescentes e os jovens, esclarecendo da sua condição de espíritos eternos, não como crenças, mas sim como fatos inquestionáveis perante as observações que o mundo nos presenteia, mostrar que o desenvolvimento do “ser” persiste após a morte.

DEPRESSÃO



DEPRESSÃO - Aprenda como enfrentar um dos grandes males do futuro. 
Muito ja foi falado sobre a depressão e muitos conceitos foram adotados para explicar este que atualmente é considerado o mal do século.
Profissionais e pessoas leigas ja formaram sua opinião sobre este sério problema.
Alguns a consideram uma doença, outros consideram fraquezas e egoísmo da pessoa, mas é apenas quem vive ou ja viveu o problema que sabe o quanto é difícil superar a depressão.
Na maioria dos casos as pessoas não sabem que tem depressão, e os que sabem tem vergonha de procurar ajuda profissional para uma doença que hoje em dia tem cura.
A cura está ao alcance de todos e seria muito mais fácil lidar com o problema, se houvesse um esclarecimento maior sobre o assunto.

O Espiritismo explica de uma maneira clara a depressão e como vencê-la.
Aliada a uma boa terapia profissional, e tratamento espiritual numa Casa Espírita, juntamente com a reforma íntima, é o tratamento ideal para a cura da depressão para as pessoas que desejam com sinceridade se curar.
Nesta matéria vamos conhecer um pouco mais sobre a doença no conceito dado pela medicina e do Espiritismo.
A cura é lenta e progressiva, mas como todo tratamento médico e espiritual, é necessário paciência, fé e perseverança para vencê-la.
O primeiro passo para a cura é admitir o problema e estar disposto a procurar um bom tratamento médico.

Mas o que é depressão?
É uma doença como outra qualquer, mas que altera e compromente o corpo e a mente, afetando principalmente o humor. Sua principal característica é a tristeza profunda e persistente.
Quando a tristeza torna-se excessiva, tanto em intensidade como em duração, as pessoas não conseguem melhorar apenas pela própria vontade. Esse estado de tristeza, desânimo, desesperança, pessimismo e muitas vezes, falta de vontade de viver, chama-se depressão.
Características da depressão
Caracteriza-se por episódios depressivos que duram pelo menos duas semanas alterando o humor, levando a perda de interesse na maior parte das atividades e são acompanhadas de sintomas psicológicos como:
- Tristeza profunda e persistente, ansiedade, sensação de vazio e apatia, sentimento de culpa, desamparo, pessimismo, irritabilidade extrema e inquietação, dificuldades de concentração e de raciocínio, alteração de memória, ideias recorrentes de morte e tentativa de suicídio.
Sintomas Físicos:
Insônia, perda de apetite e de peso ou excesso de apetite e ganho de peso; fadiga extrema, dor de cabeça, constipação, distúrbios digestivos e dor crônica que não resolvem com nenhum tratamento: perda da vontade sexual, irregularidade na menstruação, lentidão física e mental.
Nem todas as pessoas apresentam todos os sintomas descritos. A intensidade e gravidade de cada um variam de pessoa para pessoa.
Causas da depressão
A depressão é uma doença de difícil diagnóstico. Determinar as suas causas exatas, às vezes, pode ser uma tarefa que só pode ser feita por profissionais de doenças mentais, como psiquiatras e psicólogos.
Existem alguns fatores que predispõem determinadas pessoas a sofrerem depressão. Isso não significa que, ocorrendo com determinada pessoas, ela venha a sofrer de depressão. Os principais são:
-Fatores genéticos, personalidade, família, trauma de infância, sexo, auto-imagem negativa, padrões de comportamentos diante da vida, ocorrências de doenças, estresse e problemas graves, medicamentos e drogas.
Problemas como a morte de pessoas queridas, problemas emocionais e afetivos graves, como o divórcio, perda de emprego, má situação financeira e queda de padrão de vida, acidentes graves, tragédias, problemas com filhos e muitos outros são verdadeiros gatilhos que podem detonar os estados depressivos.
A depressão é seis vezes mais frequente nos primeiros seis meses após o fato estressante ter ocorrido. Mas é importante ressaltar que os fatores estressantes que podem levar à depressão, são muito variáveis e que eles atingem as pessoas igualmente de formas variadas.
Os casos de depressão leve podem ser resolvidos através da auto-ajuda e com mudanças de comportamento, além do apoio das pessoas próximas e amigas. Os casos de depressão moderado e grave e de todos os demais tipos de distúrbios depressivos necessitam de tratamento médico, medicamentos e, na maioria das vezes, também de terapia psicológica. Mas, somente um diagnóstico preciso poderá determinar o tipo de doença para indicar o tratamento mais adequado.
Os distúrbios depressivos fazem as pessoas se sentirem desamparadas, esgotadas física e mentalmente, e perderem a esperança e a fé na vida. Dominados pelos pensamentos negativos, não conseguem achar saída para seus problemas e o sentimento constante é de desistir de tudo.
É importante compreender que os pensamentos negativos fazem parte da depressão e desaparecem quando o tratamento começa surtir efeito.
Mas, é fundamental esforçar-se para afastar os pensamentos negativos.
Dificilmente alguém consegue enfrentar sozinho uma depressão. É muito importante partilhar os problemas com o companheiro, com a família ou amigos.
É necessário mudar tudo o que possa estar contribuindo para a depressão. Mudar hábitos nocivos e adotar outros mais saudáveis é muito positivo.
Deve-se ter cuidado em tomar grandes decisões precipitadamente num momento de desespero a não ser que se considere fundamental e ja tenha tomado todas as outras possibilidades.
É recomendável afastar-se de tudo que for estressante da vida da pessoa depressiva, nem tudo é possível e nem tudo depende de nós, mas o que puder ser feito, deve ser feito sem vacilo.
Resolver pequenos problemas, mudar hábitos e criar condições que permitam viver sem precisar enfrentar coisas estressantes, que, normalmente, podem ser encarados sem maiores custos.
O fato de se estar deprimido não deve ser motivo para viver afastado do mundo enquanto se trata. Não abandonar amigos, mesmo sem vontade de se divertir. Procurar um grupo social e fazer novos amigos.
Exercer atividade voluntária. Ajudar os outros faz bem e os próprios problemas são vistos de outra forma.
As perdas são partes da vida. As perdas são necessárias porque para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono, pela desistência.
As perdas não incluem apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos, ilusões, expectativas irreais e outros.
Todas elas difíceis e dolorosas, mas através delas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos. Perceber como nossas perdas moldaram e moldam nossa vida pode ser o começo de uma vida mais promissora e feliz.
Encerramos esta abragente matéria sobre depressão com trechos da mensagem "Depressão", espírito Joana de Anelis, pela psicografia de Divaldo Franco, da obra "Receita de Paz"
"...A depressão tem sua gênese no espírito, que reencarna com alta dose de culpa. Com a consciência culpada, sofrendo os gravames que dilaceram a alegria interna, imprime nas células os elementos que as desconectam, propiciando, em largo prazo, o desencadeamento dessa psicose que domina uma centena de milhões de criaturas na atualidade."
"...Se desejarmos examinar as causas psicológicas, genéticas e orgânicas, bem estudadas pelas ciências que se encarregam de penetrar o problema, temos que levar em conta o espírito imortal, são dos quadros emocionais e físicos de que necessita, para crescer na direção de Deus."
"...Quem se habilita na ação bem conduzida e dirige o raciocínio com equilíbrio, não tomba nas redes bem urdidas da depressão. Toda vez que uma ideia prejudicial intenta nas telas do pensamento, recorre a prece.
Agradecendo a Deus a benção do renascimento na carne, conscientiza-te da sua utilidade e significação superior, combatendo os receios do passado espiritual, os mecanismos inconscientes de culpa, e produze com alegria.
Recebendo ou não tratamento especializado sob a orientação de algum facultativo, aprofunda a terapia espiritual e reage, compreendendo que todos os males que infelicitam o homem procedem do espírito que ele é, no qual se encontram estruturadas as conquistas e as quedas, no largo mecanismo da evolução inevitável."
Fonte: Revista Estresse e Depressão

SUICÍDIO INCONSCIENTE


A cortina fúnebre, à porta, anuncia o velório. Sobre a mesa, em sala de regulares proporções, está a urna funerária em que um homem dorme seu último sono. Não terá mais de 45 anos…

Ao lado, a viúva, inconsolável, recebe condolências. Muitos repetem, à guisa de conforto, as clássicas palavras: “Chegou sua hora... Deus o levou!...”

Piedosa mentira! Aquele homem foi um suicida! Aniquilou-se, lentamente, fazendo uso desse terrível corrosivo que se chama irritação. Incapaz de sofrer impulsos violentos, eterno repetente nos exames de compreensão, favoreceu a evolução de distúrbios circulatórios, culminando com a trombose coronária fulminante que lhe abreviou os dias!

A máquina física possuía vitalidade para mais vinte anos, no mínimo. Duas décadas perdidas na Escola da Reencarnação! Regressa ao plano espiritual enquadrado no suicídio inconsciente, que lhe imporá longo período de perturbação e sofrimento nas regiões umbralinas.
Raros, segundo André Luiz, os que atingem a condição de completistas, isto é, que aproveitam, integralmente, experiências humanas, estagiando na carne pelo tempo que lhes fora concedido. E há muitas maneiras de auto aniquilar-se em prestações.

A atualidade terrestre é de pleno domínio das sensações, em que a criatura humana pretende, com a satisfação dos senti¬dos, compensar suas frustrações ou libertar-se da tensão, males próprios de uma sociedade que atinge culminâncias no campo material, mas permanece subdesenvolvida moralmente.

Sob a orientação da propaganda mercenária, multidões buscam a maneira mais agradável de minar as defesas orgânicas com álcool, cigarro, excessos à mesa. Muitos resvalam para as drogas, ante as perspectivas da tranquilidade artificial ou da euforia ilusória, sempre seguidos pelo inferno da dependência e comprometedores desajustes físicos.


E há os vícios mentais: hipocondríacos, que tanto imaginam enfermidades que acabam vitimados por elas; melancólicos, que recusam às células físicas o indispensável suprimento de energias psíquicas; maledicentes, que se envenenam com o mal que julgam identificar nos outros; rebeldes que rompem as próprias entranhas com os ácidos da inconformação e do pessimismo; apegados aos bens terrenos, que sobrecarregam o veículo carnal com preocupações injustificáveis...

Para que o Espírito reencarnado transite em segurança na Terra, movimentam-se, no plano espiritual, familiares, amigos, instrutores, médicos e enfermeiros que o amparam e protegem, orientam e socorrem em todas as circunstâncias.
No entanto, apesar de tantos cuidados, seus pupilos, com raras exceções, são expulsos do vaso físico, depois de o haverem destruído de fora para dentro, com a intemperança, e de dentro para fora, com a má direção que imprimem à vida mental.

Haverá sempre quem proclame que semelhantes observações estão impregnadas do ranço de puritanismo retrógrado, sem considerar que são
inevitáveis conclusões a que não se pode furtar quem estima a lógica.


Se a roupagem carnal é concessão divina que nos permite abençoado aprendizado nas asperezas do mundo, por que não preservá-la, observando disciplinas que a própria Medicina demonstra serem indispensáveis à estabilidade orgânica?

Cercado por dezenas de visitantes, após a reunião mediúnica, na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, dizia Chico Xavier:

– Meus irmãos, quando eu psicografava o livro Nosso Lar, tive, muitas vezes, a visão de milhares de Espíritos que aguardavam, há longo tempo, a oportunidade de reencarnar, ansiosos pelo reajuste. Respeitemos o corpo que o Senhor nos concedeu, porque não será fácil uma nova oportunidade. Tenhamos cuidado com os enganos do mundo e, sobretudo, estimemos a serenidade. Se alguém nos der uma alfinetada, digamos: Obrigado por me espetar com um alfinete novo! Eu merecia um enferrujado!
A visão do querido médium é um convite a sérias reflexões, e a singela alegoria do alfinete consagra a Humildade. O homem verdadeiramente humilde, que conhece suas fragilidades e reconhece a grandeza de Deus, faz-se, espontaneamente, servo da compreensão e da tolerância, da simplicidade e da fraternidade, sobrepondo-se aos lamentáveis desvios que conduzem multidões desvairadas aos precipícios do suicídio inconsciente.

Richard Simonetti


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Suicídio

CÂNCER UMA ENFERMIDADE CÁRMICA

Desde tempos imemoriáveis, a melhor medicina sempre foi a preventiva.

O grande alquimista Paracelso insistia: "Não se deve tratar a doença; deve-se tratar a saúde". Podemos dizer que, o melhor meio para não se apanhar uma doença, consiste em se manter saudável.

Ou seja, proteger o sistema imunológico, de forma a bloquear qualquer germe ou vírus que tentar invadir nosso organismo. Pode-se pensar que seja fácil atingir tal objetivo, através de uma boa dieta, escolhendo alimentos de baixo valor de colesterol, reduzindo o consumo de carne, abstendo-se de consumir açúcar, realizando exercícios físicos, enfim, submetendo-se a tudo aquilo que uma propaganda insistente nos propõe.

Mas como explicar, nesse caso, o elevadíssimo número de pessoas que seguiram rigorosamente tais instruções, julgando estar assim protegidas contra os perigos das doenças para um dia, descobrir que seu organismo estava sendo minado pelo câncer?

André Luiz conta, através da psicografia de Chico Xavier que um Espírito ao preparava-se para reencarnar, pediu para seu novo corpo físico uma úlcera que apareceria em sua madureza física e que não deveria encontrar cura até sua desencarnação, para que ele pudesse ressarcir um assassinato que cometeu ao esfaquear um homem (que estava na sua madureza física) na região do estômago. Como vemos, mesmo que este Espírito cuide de sua saúde durante toda sua juventude, não fugirá da úlcera “moral” que “ele pediu”.

ENTÃO, CÂNCER É UMA ENFERMIDADE CÁRMICA?
A experiência diz que sim. Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas ações.

O CÂNCER SERIA ENTÃO O RESULTADO DE UM COMPORTAMENTO DESAJUSTADO, EM VIDAS ANTERIORES?
Nem sempre. A causa pode estar nesta existência.
Um exemplo: as estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam. Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro. Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal. Será o seu carma. Há uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante: "Hoje você me acende. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!

ESTÁ DEMONSTRADO QUE OS FUMANTES PASSIVOS, PESSOAS QUE CONVIVEM COM FUMANTES, TAMBÉM PODEM TER CÂNCER.

COMO EXPLICAR ESSA SITUAÇÃO?
Não há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações.
O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema. Aliás, o simples fato de aqui vivermos significa que merecemos (ou necessitamos) tudo o que aqui possa nos acontecer. Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.

ISSO ISENTA DE RESPONSABILIDADE O FUMANTE QUE POLUI O AMBIENTE, SITUANDO-O COMO INSTRUMENTO DE RESGATE PARA ALGUÉM?
Ao contrário, apenas o compromete mais. Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça. Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.

A MEDICINA VEM DESENVOLVENDO TÉCNICAS PARA A CURA DO CÂNCER. CONCEBE-SE QUE DENTRO DE ALGUMAS DÉCADAS SERÁ POSSÍVEL A CURA REDICAL EM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇÕES. COMO FICARÃO AQUELES QUE ESTÃO SE REAJUSTANDO PERANTE AS LEIS DIVINAS A PARTIR DE UM CARCIOMA?
A medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença. Males são superados; outros surgem, nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade. Hoje é a AIDS. A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.

A PESSOA QUE SOFRE BASTANTE, VITIMADA POR UM CÂNCER, RESGATOU SEUS DÉBITOS, HABILITANDO-SE A UM FUTURO FELIZ NA ESPIRITUALIDADE?
A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro. Este depende de nossas ações, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades. Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um futuro glorioso.

COMO FUNCIONA ISSO?
Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família. Tudo bem. Faz parte das experiências humanas. Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo. Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação. Pacientes assim estão "zerando o carma".

Disse padre Léo ao padre Fábio de Melo: "Meu filho, eu nunca pedi a Deus que me curasse do meu câncer, por que seria muito injusto eu plantar limão e querer colher outra coisa. Eu fumei a vida inteira. Então, eu peço a Ele que me ensine a morrer do jeito certo. Se eu não faço minha parte, eu me pergunto: será que é honesto eu pedir que Deus faça a parte Dele? Ele já fez a parte Dele nos dando a vida, precisamos fazer a nossa parte cuidando dela!"

Fonte: www.grupoallankardec.blogspot