TESTE DA ORELHINHA

domingo, 23 de fevereiro de 2014

SINTOMAS MAIS COMUNS DA HIPOGLICEMIA


TONTURAS, SUORES FRIOS, TAQUICARDIA, EMBAÇAMENTO DA VISÃO, SENSAÇÃO DE DESMAIO. ESSES SÃO OS SINTOMAS MAIS COMUNS DA HIPOGLICEMIA 

Por hipoglicemia entendemos a queda do açúcar no sangue. Um valor abaixo de 50mg de glicose por 100ml de san
gue é considerado anormalmente baixo, caracterizando a hipoglicemia. Há várias razões para uma pessoa ter hipoglicemia. Neste post vamos falar apenas da hipoglicemia reativa, que é aquela mais comumente encontradas na prática diária. Elas ocorrem de 2 a 4 horas após as refeições, principalmente quando estas são ricas em açúcar e devem-se a uma não-sincronia entre os níveis de glicose e de insulina no sangue.

Esse fenômeno pode ocorrer com pacientes na fase inicial do diabetes mellitus ou em indivíduos normais com uma pequena alteração funcional do seu equilíbrio glicose/insulina. O diagnóstico é feito pela realização de uma curva oral de tolerância à glicose, na qual o indivíduo recebe glicose por via oral e tem seu sangue retirado durante 4 horas para análise de glicemia e insulinemia.

Neste tipo de hipoglicemia, os sintomas não são graves. As queixas mais frequentes são tonturas, suores frios, taquicardia, embaçamento de visão e, por vezes, sensação de desmaio. Este quadro clínico desaparece quando a pessoa come ou toma um alimento com açúcar, sendo este um fenômeno característico da hipoglicemia. Esse tipo de hipoglicemia ocorre em indivíduos predispostos e, embora seus sintomas sejam desagradáveis, não oferece perigo.

Para evitar esses sintomas, o endocrinologista Prof. Dr. Alfredo Halpern, orienta comer em intervalos de tempo menores e evitar os alimentos doces, particularmente fora das refeições principais. Se com esse recurso não houver uma melhora significativa, são então prescritos medicamentos que alteram a absorção de glicose ou diminuem a produção de insulina. 

CAUSAS DA LABIRINTITE! SAIBA QUAIS SÃO ELAS!

Labirinto significa ouvido interno, que é dotado de duas funções: a audição e o auxílio ao equilíbrio. Popularmente, a palavra labirintite, refere-se a um quadro de tontura, portanto, a uma disfunção da parte do labirinto relacionada ao equilíbrio, cujo nome correto é aparelho vestibular.

Quando existe uma doença do aparelho vestibular ou, popularmente, uma labirintite, o sintoma mais importante é a tontura, quase sempre com características rotatórias (parece que tudo está rodando ou que o corpo está girando), acompanhada por náuseas e vômitos. Muito frequentemente, por ser uma disfunção do labirinto, o aparelho auditivo pode estar envolvido, ocasionando a presença de zumbido e perda auditiva.

Segundo o otorrino Prof. Dr. Oswaldo Laércio Mendonça Cruz, várias são as causas de alteração da função desse sistema. Existem as doenças próprias do labirinto e as doenças externas que interferem na função labiríntica, à semelhança das doenças que podem causar perda auditiva.

• Dentre as doenças do aparelho vestibular mais frequentes pode-se citar a hidropisia vestibular, conhecida como doença de Ménière.

• As alterações metabólicas que mais frequentemente causam disfunção do aparelho vestibular labiríntico são os distúrbios do metabolismo do açúcar. Tanto a hiperglicemia do diabetes quanto a hipoglicemia podem interferir no metabolismo energético das células labirínticas e causar tonturas.

• As alterações circulatórias labirínticas também são frequentemente causadoras de tonturas. Essas modificações da circulação labiríntica podem ser causadas por hipertensão arterial, diabetes, aumento do colesterol e arteriosclerose.

• Outra causa são as alterações da coluna cervical que podem diminuir o fluxo de sangue intralabiríntico quando envolvem as artérias vertebrais.

• O estresse físico, emocional e a chamada síndrome do pânico são causas frequentes de tontura que costumam ser confundidas com labirintite, assim como quadros neurológicos que acometem as vias vestibulares dentro do sistema nervoso central. 

DIABETES


DIABETES - Só no Brasil, cerca de 13,4 milhões de pessoas são afetadas pelo diabetes. Conheça um pouco sobre esta doença!

O endocrinologista Prof. Dr. Alfredo Halpern esclarece que existem dois tipos de diabetes: o diabetes mellitus, que é o mais comum e muito mais frequente, e o diabetes insípido, que é raríssimo e ocorre por uma deficiência do hormônio antidiurético, cuja consequência é uma eliminação volumosa de urina. Dessa forma, sempre que nos referirmos ao diabetes mellitus, iremos usar apenas o termo diabetes.

Diabetes é um distúrbio do metabolismo da glicose, no qual esta se acumula no sangue causando a hiperglicemia, ou seja, níveis elevados de glicose. Pode dever-se à falta ou ausência de insulina — o principal hormônio produzido pelo pâncreas, que faz com que a glicose seja aproveitada como fonte de energia pelas células do corpo — ou ao mau funcionamento da insulina — nesses casos, o nível de insulina pode estar até mesmo elevado.

Existem duas formas mais comuns de diabetes, o tipo I e o tipo II, que têm em comum a hiperglicemia, embora as duas doenças sejam muito diferentes tanto do ponto de vista de gênese da doença como do ponto de vista de tratamento.

O diabetes tipo I é uma forma mais grave e se inicia, em geral, na infância ou adolescência, quando ocorre uma destruição das células produtoras de insulina. Há várias teorias que tentam explicar o motivo dessa falência das células pancreáticas produtoras de insulina — infecção viral, estresse emocional, produção de anticorpos contra as células pelo próprio organismo — entretanto, sem uma conclusão definitiva. O nível desse hormônio cai virtualmente a zero e há dependência de reposição de insulina por injeções subcutâneas. Habitualmente, não existem outros casos de diabetes na família e o componente genético não é importante.

O diabetes tipo II inicia-se na idade adulta, em geral após os 40 anos, e há um forte componente familiar, com vários familiares afetados na maioria dos casos. Ao menos nos primeiros anos de doença, não há necessidade do uso de insulina, podendo-se controlar os níveis de glicose com o uso de comprimidos. Esse tipo de diabetes pode ser desencadeado por:

• Forte estresse físico: como um enfarte cardíaco, um derrame cerebral ou uma pneumonia;

• Estresse emocional;

• Uso de medicações contendo cortisona;

• Ganho excessivo de peso: a obesidade é um fator que faz com que a insulina funcione mal. Nesse tipo de diabetes, a prevenção é, até certo modo, possível. Se existem casos de diabetes na família, o indivíduo deve evitar o aumento de peso, adotando hábitos de vida saudáveis, tanto em relação à atividade física como em relação ao comportamento alimentar.

Existem outras formas de diabetes mellitus. A mais frequente é o diabetes gestacional, que se instala, geralmente, em gestantes que ganham muito peso durante a gravidez, e que leva a mais complicações tanto para a mãe como para o feto.

As formas mais raras do diabetes mellitus podem ser desencadeadas por fatores como:

• Diabetes associado a desnutrição: que ocorre apenas em algumas regiões da África, Ásia e Caribe;

• Diabetes associado ao alcoolismo: por pancreatite alcoólica grave;

• Diabetes por síndromes genéticas muito raras.

MITO: Ao contrário do que se pensa, a ingestão excessiva de açúcar em indivíduos normais não desencadeia diabete. Essa hipótese apenas tem fundamento caso a ingestão de açúcar provoque ganho de peso e o indivíduo seja predisposto ao diabetes. Não é o açúcar que é maléfico, e sim a obesidade.

PRÓS E CONTRAS DA PÍLULA DO DIA SEGUINTE


A anticoncepção de emergência é realizada com a utilização de 1,5 mg de levonorgestrel idealmente nas primeiras 72 horas depois de uma relação sexual desprotegida. As taxas de falha do método sãode 1,1% nas primeiras 72 horas após a relação sexual desprotegida, mas aumenta quando seu uso se dá no 4º e 5º dias após relação desprotegida.

O uso da anticoncepção de emergência é o método mais eficiente para prevenir uma gravidez indesejada. O ginecologista Prof. Dr. Thomaz Gollop explique que o medicamento atua modificando o muco cervical e, com isto, a migração dos espermatozoides.

Quando o comprimido é tomado na primeira fase do ciclo menstrual, antes do pico do hormônio luteinizante (LH), ele altera o desenvolvimento dos folículos e assim impede a ovulação, ou a retarda por vários dias. Estes mecanismos tem sólida documentação científica e ocorrem ao mesmo tempo, prevalecendo um deles ou ambos, conforme o período do ciclo em que a medicação é utilizada. Em nenhuma hipótese é abortivo na medida em que previne a gravidez. A atuação da medicação ocorre sempre antes da fecundação.

O Ministério da Saúde facilitou acesso à pílula do dia seguinte, distribuindo gratuitamente o medicamento, contudo existem orientações médicas para que a usuária não tenha a saúde comprometida. Entretanto, em nenhuma hipótese a pílula deve ser considerada um anticoncepcional de rotina, o consumo deve ser feito apenas em casos excepcionais.

É importante deixar muito claro que além de não apresentar 100% de eficácia mesmo quando usado com moderação, o medicamento perde ainda mais suas características se ingerido usualmente. O uso frequente aumenta o risco de uma gravidez indesejada. Em alguns casos, o medicamento pode ocasionar vômitos, fadiga, náuseas e sangramentos. Acompanhe algumas dicas sobre o uso do medicamento.

ALERTAS

Efeitos colaterais
O consumo sem orientação médica pode acarretar algumas modificações no organismo, o mais comum é a alteração no ciclo menstrual e o tempo de ovulação. Em alguns casos, torna-se impossível calcular o período fértil e o dia menstruação, trazendo complicações. Dor de cabeça, diarreia, sensibilidade nas mamas, náuseas e vômitos são outros sintomas comuns.

Contraindicação
O medicamento é contraindicado para quem possui problemas de hipertensão vascular, obesidade mórbida e hematológica. A alta quantidade de hormônios pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem as artérias.

CAUSAS DOS DESMAIOS!


CAUSAS DOS DESMAIOS! SAIBA COMO SOCORRER UMA PESSOA DESMAIADA.

Os desmaios, também conhecidos como síncopes, são decorrentes da diminuição da quantidade de sangue que irriga o cérebro. O neurologista Prof. Dr. Milberto Scaff cita as principais causas:

• PROBLEMAS CARDÍACOS, como as arritmias e a insuficiência cardíaca;

• DESMAIO INDUZIDO PELA POSIÇÃO EM PÉ (hipotensão ortostática): pessoa que se levanta rapidamente e tem uma queda brusca da pressão arterial;

• HIPOGLICEMIA;

• DIURÉTICOS EM DOSES ALTA;

• CALOR OU FRIO EXTREMO;

• As chamadas síncopes vagais: decorrentes da estimulação do nervo vago, que pode ocorrer durante a micção ou em episódios de FORTE DOR;

• Hiperventilação: ocorre em indivíduos com TRANSTORNOS EMOCIONAIS durante um episódio de ansiedade, quadro este, que provoca aumento da oxigenação do sangue e redução do calibre dos vasos sanguíneos do cérebro;

• DESMAIO INFANTIL: acomete 4% a 5% das crianças principalmente entre 1 e 2 anos de idade, e é causada pela perda de fôlego. Esses casos, normalmente, têm um histórico familiar em 25% das vezes, e podem surgir diante de quadros de cianoses ou palidez cutânea. Cerca de 20% dessas crianças terão síncopes quando adultas, mas não apresentam riscos aumentados para epilepsia;

• Desmaios também podem ser consequentes de TRAUMATISMOS MÍNIMOS, FRUSTRAÇÕES OU TERROR.

As características dos episódios anterior ao desmaio são tipicamente sensações de flutuação ou vertigem, náuseas, visão tubular, pernas cambaleantes e sudorese. Para caracterizar-se o desmaio deve sempre existir perda de consciência, que pode ou não ser acompanhada de queda por hipertonia ou hipotonia dos membros. Deve-se atentar aos ferimentos causados pela queda.

O neurologista Prof. Dr. Milberto Scaff esclarece que não há nada que se possa fazer durante o desmaio, já que se caracteriza por ser autolimitado, ou seja, o organismo desencadeia uma série de reflexos que visam o restabelecimento da irrigação cerebral e o retorno da função neurológica. Assim, durante o período em que o indivíduo não respira, ocorre acúmulo de gás carbônico no sangue, o qual estimula o centro respiratório promovendo o retorno das incursões respiratórias.

A recuperação é usualmente conseguida quando se adota a posição horizontal (deitada de barriga para cima). Apenas isso. Não sacuda ou jogue água no rosto da vítima. Também não coloque álcool em seu nariz. Apenas solte a roupa, caso estejam apertadas e mantenha o local arejado.

O indivíduo que apresenta desmaios frequentes deve ser submetido a exames de função cardíaca e vascular, além de exame neurológico, no sentido de afastar suspeitas de DOENÇAS DO SISTEMA VASCULAR NERVOSO. Em indivíduos jovens, normalmente não se detecta nenhum distúrbio orgânico. As síncopes decorrentes de alguns DISTÚRBIOS CARDÍACOS E VASCULARES são graves, e seu controle é dependente da resolução do problema causal.

TEMPO IDEAL DE SONO PARA SEU FILHO


VOCÊ SABE QUAL O TEMPO IDEAL DE SONO PARA SEU FILHO? ENTENDA PORQUE TEM CRIANÇA COM DIFICULDADE DE DORMIR. DISCIPLINA E ATENÇÃO!

• Dentro do regime natural de sono, após o nascimento, o recém-nascido apresenta períodos de 3 a 4 horas de sono seguidos de mais ou menos 1 hora de despertar e, depois, voltam a dormir, sem alterar o padrão, independente de ser dia ou noite. No final do primeiro mês o bebê já começa a dormir períodos um pouco maiores durante à noite.

• A partir de 4 meses ocorrem períodos de vigília, sendo um pela manhã e outro à tarde, intercalados por dois longos períodos de sono. Esse esquema vale para o primeiro ano de vida.

Até os 2 anos a criança não deve mais apresentar despertares noturnos, necessitando ainda de dois períodos de sono diurno, somando um período de 15 horas diárias de sono, incluso a noturna, fase essa que dura até 3 anos de idade.

• Dos 3 aos 5 anos, a criança se mantém mais ativa e necessita somente de um período de sono diurno;

• A partir dos 5 anos, as siestas não são mais necessárias.

Alguns bebês e crianças podem não acompanhar essa evolução por motivos como falta de horários constantes para dormir e acordar, ambiente desfavorável para o sono, ansiedade e medo. Alterações esporádicas do ritmo do sono podem estar relacionadas a desconforto causado por barulho, sede, fome, calor ou frio excessivo, coceiras ou dores. Raramente as causas dos distúrbios do sono estão relacionadas às doenças e o pediatra fará este diagnóstico.

O pediatra Dr. Cláudio Schvartsman, vice-presidente de ensino e pesquisa do Hospital Albert Einstein alerta que o tratamento medicamentoso da insônia na infância tem indicações muito restritas e só deve ser realizado após avaliação médica.

Medidas comportamentais como, por exemplo, adequar o ambiente para o sono, estabelecimento de horários regulares e uma rotina constante antes de dormir tem eficácia na grande maioria dos casos. Toda medicação utilizada, inclusive os fabricados com produtos ditos naturais, tem risco de efeitos colaterais e possíveis sequelas.